Foi a primeira mulher a se “eleger imortal” na Academia Brasileira de Letras. Suas obras regionalistas destacam-se pela reflexão sobre a figura feminina numa sociedade patriarcal. Entre as suas figuras femininas destacam-se: Conceição em O quinze e Maria Bonita em O Lampião.
Em seu livro O quinze, conta a história da luta de um povo contra a seca e a miséria, tema marcante da prosa modernista da segunda geração. A força da mulher nordestina também é tratada em toda sua obra.
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Levantou-se, bebeu um gole na cabaça. A água fria, batendo no estômago limpo, deu-lhe uma pancada dolorosa. E novamente estendido de ilharga, inutilmente procurou dormir.
A rede de Cordulina tentava um balanço para enganar o menino – pobrezinho!
O peito estava seco como uma sola velha! – gemia, estalando mais, nos rasgões.
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